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A mostrar mensagens de 2010

it's about a revolution

De mãos dadas Sem parar, nem desistir Sem descansar,mesmo que o sangue escorra Mesmo Que andemos sempre a cair Mesmo que o chão seja de pedra Cheio de lâminas afiadas Vamos subir até ao topo dessa montanha Nunca jamais ficaremos neste ponto estagnados Não há montanha que nos vença Não há mundo que nos condene Somos maiores que o céu, Somos os revolucionários, esta é a nossa crença Quem lê sabe a quem o dirijo Conhecem o cântico das lágrimas Aquelas que todos derramámos Enquanto apodreciam as entranhas Estamos quase no topo irmãos lá espera-nos a verdadeira batalha A verdadeira revolução, já sangramos Já escorraçados, cansados No entanto, não paramos "Porque mais cego é os que não vem a verdade" E nós que caminhamos nesse caminho ingrato E choramos de mãos dadas, pelo amor e liberdade Não precisamos de Deus que nos guie De mão que nos puxe para cima De líder que nos lidere De espada que o nosso verdadeiro poder reprima Vocês sabem de quem fa

Espelho meu

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Num espelho encontro-te, o meu outro eu Perco-me em mim destruindo o indestrutível Criando o recriado, Vendo e revendo o invisível Nesse espelho, encontro os braços desse meu eu Que se enrolam em mim sufocando o meu respirar Nele encontro dor e terror, o negro de mim Nele encontro a minha escuridão, sem lágrimas para iluminar Sinto-me bem, vendo que me perco na crueldade Sentido que me levas para um mundo de desespero e angústia Onde sinto que está o verdadeiro sentir a verdadeira liberdade Quem és afinal? Meu outro eu É o demoníaco, ou o divino? Neste cântico onde escondo a minha dor ao mundo Cravo a melancolia neste teu hino O mundo odeia-te, o mundo odeia-me Pois somos um e um só num mundo frio, gelado de vidro Rasga-se a pureza nas nossas mãos, desflorando as flores deste jardim abrindo os lábios ao vento e soltando um cortante e gélido grito Então caio, nesse mundo onde tu vives além dessa barreira de cristal Espelho meu, diz-me Quem além de mim possui mais mal?

Quando não estás aqui...

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Quando não estás aqui.... Avida doí-me, A solidão destrói-me E tudo me magoa O coração que nas trevas se desvanece A alma em trevas se consome Entre fogo negro E labaredas de mares de tristeza O inferno é aqui Quando não estás Quando me perco na melancolia louca De um poeta onde a voz de tanto chorar Já nas cantigas ecoa rouca Inferno é onde o amante não se revela Onde os nossos braços ficam gelados Nos turbilhões das ondas desse extenso mar Onde as lágrima os oceanos fizeram salgados Ai! Que me inflama a ferida que deixaste Aberta no meu coração Como uma ferida que chora no meio da ventania E da frustração Quando não estás aqui... Tudo me doí, Tudo me preocupa, tudo me sufoca Até o oxigénio que me dá a vida Fico só, neste frio quarto, sem a tua paixão louca O desejo consome-me E todo o corpo cai em desespero E toda a minha mente pára Deixo-me levar pela lágrimas de sangue Que vem do meu olhar perdido Para a janela, vendo as horas passar Pois quando p

Beleza negra

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O novo desenho do Artbook da Heise. Ho, que desejos meus de um dia poder ver A tua negra beleza Poder nela a minha alma enriquecer Ultrajante ser que desonras o mal Que destróis o que em ti te torna desigual Entra no meu coração como uma flecha, esse teu olhar Tão espectro tão irreal Nesse palácio celestial Onde a alma é iluminada pela luz Onde tu nasceste Com cabelos negros das trevas e do mal Tu que sais dos padrões do bem Caindo em desespero e tristeza tudo por causa do amor Tudo por causa da beleza Dançando ao som do vento Danças virgem ser Sem medo nem esperança Apenas desejo de viver Beleza negra...

Forgive me, perdoname, perdoa-me

Perdoem-me, sei que doi Perdoem-me, sei que destruí o indestrutivel Perdoem-me, o que magoa inflama em ardor De raiva, numa negra labareda horrivel Quantas vezes me disseram Para pensar antes de dizer Perdoem-me por me esquecer E por vos ter feito sofrer Peço-vos, imploro-vos Ponho-me de joelhos, Perante vocês como submisso Peço perdão meus amigos, amo-vos Preciso de vocês Por isso peço-vos de coração Pela dor que vos causei Com sangue na face e nas mãos Imploro-vos perdão POR FAVOR PERDOEM-ME!

O Caminhante

Caminho, fugitivo, perdido no deserto, abafado pela poeira, o sol quente queima-me a pele dos pulsos, pois é a única parte do meu manto de seda vermelha que ele nao cobre. Massacro as minhas pernas contra o chão, destruo o segmento das minhas forças humanas. Deixo oiro e prata para trás, deixo cortesãs e cortesãos, deixo amantes, deixo um trono, uma coroa, deixo tudo menos o desejo de voltar. Olho o Horizonte em Este, como é belo, o deserto estende-se diante do meu olhar, como um oceano de areia e pedra, caminho, caminho sem caminho, apenas com desejo de ir para Este e deixar tudo para trás.

Os estrangeiros do sudoeste

Nestes ultimos dias a cidade tem-se enchido de homens com vestes brancas e castanhas, de rosto tapado apenas vendo-se os olhos grandes, pestanudos e com um leve risco negro, olhos que os caracterizavam, as vestes eram largas e esvoaçavam com o vento. Falavam de uma maneira pausada no entanto não totalmente serena, havia calor nas suas palavras, eram directos no entanto pensavam no que diziam, mas não ficavam muito tempo a meditar no que dizer. De tempos em tempos pronunciavam o nome do seu Deus, " Aláh", Deus único na sua religião, é incrivel como somos todos humanos no entanto tão diferentes. Disseram que estavam em viagem pelo conhecimento, e eu apreciei esse motivo, as minhas portas estão abertas a filosofos. Para pagamento eles deram-me especiarias, jóias e uns tapetes explendurosos, ainda mostraram um pouco da sua cultura dançando danças fogosas e mechidas, não leves como as nossas. Adorei este conhecimento, tive uma longa conversa com o lider dos andarinhos, Nahan

Gota de amor ( sinfonia negra)

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Um desejo infinito de desaparecer De criar em mim o nada Um grito de dor, Que guardo na garganta, uma do desesperada Mais que uma rua fria em noites sem lua Onde monstros procuram o meu sangue Derramem sobre mim a morte Pois neste ser que caminha entre as poças de chuva Já não existe amor nem coração Pois neste ser, já há muito que se desvaneceu o sorriso Levem-me perante o olhar do senhor Que se debate de dor Vendo meu eterno sofrimento Mãos agarram-me Despejo neles toda a minha indiferencia Rasguem-me as roupas Devorem-me o corpo Rompam-me a minha só e esmagada alma Caem-me lágrimas das faces Sinto-me tão solitário Nesta infinita solidão Onde só me encontro Então… Como uma luz nocturna Como um brilho de lua Apareces, de negro protegendo Corvo, porque salva o pardal? Deixai correr o mortífero sacrifício Deixai o puro ser levado pelo mal Então…. Que de teus lábios surgem doces melodias de afectos Palavras que reconstroem o

Humanos

Eles tentam entender o quem nos torna perfeitos Eu direi num grito gelado O que me torna humano Seres como nós choram e sangram Somos Deuses Que caíram na terra para a conservar Nos braços do amor Somos rebeldes Somos revolucionários Fazemos os outros seres serem menos Poeira de um pano Somos o vento que as empurra Somos o fogo de uma ave a voar além-mar Somos a água que eles bebem A terra que os suporta Seres vividos Queremos ser ouvidos Por isso quebramos as correntes da fraqueza Somos aqueles que quando não há caminho Abrimo-lo com as garras invisíveis Ha ! Gritem irmãos Somos os Deuses Ha ! Humanos unidos Somos aqueles que mesmo entre quatro paredes aprisionados Criamos uma revolução Que mesmo sós conseguimos suportar a sede e a fome Somos os que aprendem com os erros Não os evitando Somos os imperfeitos perfeitos Somos Humanos Quando o mundo cai sobre nós Choramos, gritamos Mas no fim a lâmina desembainha-mos Ha! Somos os que gritam ao

China

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Oh, China, se de doce água mel Beberdes do leito esse amor Sedento estou de um dia minha alma partir Para teus montes e vales, no meu coração arde sedento calor Onde as pegadas de sábios Pisaram o chão derretido de histórias para contar Aos ouvidos dos demais que ouvem o que não se ouve Sem poetas de fama literal ou linear De amantes de cabelos negros Decerto nas mãos se encontram as espadas Espadas do meu coração Ho China, onde são fluentes tuas águas? Em tais montanhas elevadas Tal nasce rio negro Tais como seus cabelos ao vento De um Verão onde se dança com este elemento Ho! Se o desejo me mata-se Onde estaria minha alma? Ai? China, minha luz, meu firmamento Ai onde o sol nasce e se instala pacifica a calma Este da minha vida Sol nascente Sois meu amor asiático Meu amante Sois China Um principe de olhos nocturnos Com o seu belo brilho estrelado Que no céu de estrelas é elevado Num véu negro de cabelos brilhantes Como ondas do Oceano, onde

Fica...

Dedico-te esta música Com amor e paixão sofrimento horrivel de saudade Que habita eternamente no meu coração Amo-te Fica comigo para sempre Se te pedir, ficarás? Aqui comigo, frente a frente? Fica comigo Não me deixes Acaba com este terrivel frio Escorrem-me lágrimas derretidas pelo gelo Deste Inverno floreado Volta para mim, meu cavaleiro inglês, tão bom, tão belo, Volta... Esta música e este poema são para ti, espero que leias, desculpa a minha estupidez, amo-te, e quero que fiques comigo, e vou lutar por ti! Para quem não percebe inglês, aqui deixo a tradução... Letra ** Doce Amargo ** Se eu te falasse Voce ouviria? Você ficaria? Você ficaria aqui pra sempre? Nunca iria pra longe? Nunca pensei que as coisas mudariam Abrace-me forte Por favor nao diga novamente Que voce tem que ir Um pensamento amargo E eu tive tudo... Mas simplesmente deixei ir Abrace sua ciencia Isto é tao violento Desde que voce se foi Todos os meus

As verdadeira beleza

Ela caminhava, com sonhos dentro do coração, com desejos que ela sabia não serem em vão Ela caminhava com grandeza e vontade Não se dispunha a palpites, Nem se rendia a simples diamantes Estes que derretem corações De mulheres belas mas tolas Ela não, ela agarra a vida Ela agarra os sonhos, e não se deixa vencer Ela é linda, ela é linda Mas ela não acredita Pois o espelho não mostra o seu interior O que lhe faz aumentar a dor No entanto ela é linda È rainha, mesmo que simples por fora O que te faz pensar que és menos? Muda a tua vontade agora Ela conseguiu, ela deixou de chorar E agora sorri Ela teve força de vontade para mudar E ficar bem consigo própria Até o físico mudou Um honesto homem por ela se apaixonou E o amor ela guardou Não lhe importa se é como é Ele ama-a, e ela ama-o Afinal quem são essas pessoas desumanas Para dizer se és feia ou bela? Não são mais que tu Tu és mais, olha o espelho nu E vê no fundo do olhar a

Prémio José Luis Peixoto

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Aqui estou eu a fazer o meu discurso depois de receber o prémio, o nervosismo não me impediu de criar em poucos segundos um discurso razoavel! Eu e o José Luis Peixoto, uma honra para mim estar lado a lado com este escritor! E aqui os meus premios, um diploma de menção honrosa, uma medalha e um livro dos concorrentes vitoriosos de 2007/2008! Para o ano sai o livro dos 2009/ 2010, onde encontrarão o meu conto " A cadeira vazia"! Fotos tiradas por Melissa Marques!  E dedico este Post á melhor professora de todas, Ana Maria Tapadas!

Imortalidade

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Na infiel escuridão, Onde se esconde a verdade A ousada desgraça da minha vida Esta terrível escuridão O frio de uma lápide feita de mármore Onde se esconde segredos De uma vida imortal Deixando de lado As rosas vermelhas que no meu jardim crescem O caminho de um ser Que viu passar gerações Que em paragens quebrou corações A imortalidade parece uma boa ideia Para quem vive com liberdade De um dia saber que vai voar para o seu amado Ao contrário dos imortais Que vêm as plumas brancas caírem Que imortalidade Que morte de maior desespero Desejo a morte Desejo o descanso eterno As lágrimas são frias Pois não mais senti Calor no coração Que mais poderia eu sentir Em gelo, no meio desta solidão Se para os demais isto é sorte Para mim, oro todos os dias A quem ouve lá de cima Pedindo a morte Ho! Caminhante dos trios Trio este que não tem fim Trio este de pecados e tristezas Trio este errante Já não tenho amante Nem ombro onde chorar Não tenho coração Para

Noite arábica

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Um eclipsar de sonhos numa noite de estrelas e lua Se o desejo de ser único contigo Desperta-se-me tal desassossego Eu morreria de sono, Pois o quanto te quero meu amor Um corpo feito de diamante Que reflecte o luar, Que reflecte a negridão da noite Nesse teu liso cabelo negro Os olhos que, com ternura, me enchem de amor Sinto-me com calor O fogo ardente que és tu, Perdida nesses teus olhos amarelos flamejantes De oiro, como a tua alma, De mel, Doces e quentes, onde se encontra um paraíso de mel e oiro Sois bondoso meu anjo Sois único no céu e terra No Cosmo no infinito mar e nessa terra Fazei-me Deusa Apenas tua meu arcanjo que voltais da guerra Nesta noite, será apenas para ambos Apenas para o doce aroma das rosas brancas Apenas para a noite ao luar prateado, Para as doiradas estrelas dos teus luminosos olhos Será apenas para o branco dos lençóis de seda Nesta varanda em que eu e tu nos perdemos Abraços, beijos leves de serenidad

Deusa minha mãe

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Do seio da natureza nasci Graças a uma Deusa cresci Comparo-te á doce virgem Maria Comparo-te á carinhosa mãe de Krishna Sofredora mulher, que descanso não te dou Desde que nasci, luz viste em mim Dizes que sou pura, que atraio os maus e os pecadores Mãe doce que me acompanha até ao fim Diz-se que amor não há como o de mãe Então como me explicam o facto de eu te amar tanto? Tens sido tu a proteger-me Agora quero ser eu a deitar-te no meu manto Mãe, quero ter força para te agarrar quando fores a cair Como me fazias em criança Sempre me serviste com um sorriso nos lábios Agora quero dar-te a minha bonança Esperança, mãe, é o que vejo em ti Eu sei que às vezes chorava Ferias-me, tal como tu choravas quando te feria Mas mãe, como aprenderia sem isso? No céu concordamos nosso amor Agora quero ter-te a meu lado para aprender Aprender o que é isso, o amor Aprender porque o teu abraço me proporciona calor Amo-te, amo-te tanto que qua

Meu arcanjo do céu

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Quando o mundo entra em negridão Sem raio de sol, sem amor no coração Onde o amor se extingue Onde a paz é ilusão Quando a discórdia entra nas mentes Assim estava Num recanto sentada Chorando, não vendo para além do negro nada Cega pela tristeza do passado Sem mais esperança No momento em que o desespero se instalava Tu chegaste com manto e espada, com bonança Ergueste os braços, e a tempestade parou Falaste, e o coração encheu-se de amor Olhaste-me nos olhos, e o medo desapareceu Abraçaste-me, e no que era frio, ficou calor Na testa beijaste-me A esperança, nesse momento, regressou A tua mão puxou a minha O meu corpo levantou-se e ergueu-se Tu tiraste-me da escuridão Tu repuseste um sorriso, onde alguém deixou uma lágrima Por isso amo-te, meu anjo do céu mesmo não sendo sangue do meu Pois tu não és só o meu pai verdadeiro, como o arcanjo mais puro e belo, que pode vir salvar-me, lá de cima!

Oriental

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Num beijo leve de uma borboleta Numa pétala de rosa branca Pura e bela, como a pele de um príncipe Esses sonhos são meus, Se nos olhos me perdesse Seria a Maior riqueza Nesses lábios teus Meu guerreiro de olhos prateados Que me afundaste nessas profundezas Ho! Me afundaste, meu príncipe Quero que voltes, meu amor Para me perder em ti, No teu corpo calor Tu que autentificas o meu ser Tornando-o o mais belo Tu que me dás o doce fruto da eternidade Dos teus lábios nunca me fizeste sofrer Sempre amor me apresentaste e despertaste Vivendo na paixão das montanhas E na verdade Nos teus braços sempre fui feliz Quero voltar a ter os teus braços em volta de mim Ho vento, traz-me o meu guerreiro de cabelos negros Traz-me a visão que nunca mais vi Com lamina na mão lutas e sofres Quero te acariciar nos meus braços de novo E afundar-me de novo Nesses olhos rasgados e finos Que vêem o mundo na perspectiva do amor Canto ao ar estes hinos Para que te tragam de volta meu amante

Atlântida

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Há muitos milénios atrás, ainda no tempo antigo, muito antes das pirâmides do Egipto, para além das colunas de Hércules, um grande povo existiu, um povo mais avançado que os Persas, mais inteligentes que o s egípcios, mais fortes que os gregos, uma potencia mundial capaz de ter tudo o que queria, este grande povo situava-se num continente em pleno mar Atlântico, esse continente era Atlântida. Em cerca de 355 A. C. , um grande Filosofo grego, de nome Platão, falou num dos seus diálogos com os seus personagens, Ttimeus e Critias, num continente de nome Atlântida. Um povo muito desenvolvido, com uma energia única e totalmente inovadora, super desenvolvidos e avançados para essa era, muitos escritos dizem até que já tinham tecnologias idênticas a algumas nossas. Platão descrevia-a como feita de anéis alternados de água e terra com um palácio no meio, ou até mesmo um templo dedicado a Poseidon, com campos verdes e templos espalhados por todo o arquipélago gigante, um verdadeiro paraíso no