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A mostrar mensagens de julho, 2010

Quando não estás aqui...

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Quando não estás aqui.... Avida doí-me, A solidão destrói-me E tudo me magoa O coração que nas trevas se desvanece A alma em trevas se consome Entre fogo negro E labaredas de mares de tristeza O inferno é aqui Quando não estás Quando me perco na melancolia louca De um poeta onde a voz de tanto chorar Já nas cantigas ecoa rouca Inferno é onde o amante não se revela Onde os nossos braços ficam gelados Nos turbilhões das ondas desse extenso mar Onde as lágrima os oceanos fizeram salgados Ai! Que me inflama a ferida que deixaste Aberta no meu coração Como uma ferida que chora no meio da ventania E da frustração Quando não estás aqui... Tudo me doí, Tudo me preocupa, tudo me sufoca Até o oxigénio que me dá a vida Fico só, neste frio quarto, sem a tua paixão louca O desejo consome-me E todo o corpo cai em desespero E toda a minha mente pára Deixo-me levar pela lágrimas de sangue Que vem do meu olhar perdido Para a janela, vendo as horas passar Pois quando p

Beleza negra

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O novo desenho do Artbook da Heise. Ho, que desejos meus de um dia poder ver A tua negra beleza Poder nela a minha alma enriquecer Ultrajante ser que desonras o mal Que destróis o que em ti te torna desigual Entra no meu coração como uma flecha, esse teu olhar Tão espectro tão irreal Nesse palácio celestial Onde a alma é iluminada pela luz Onde tu nasceste Com cabelos negros das trevas e do mal Tu que sais dos padrões do bem Caindo em desespero e tristeza tudo por causa do amor Tudo por causa da beleza Dançando ao som do vento Danças virgem ser Sem medo nem esperança Apenas desejo de viver Beleza negra...

Forgive me, perdoname, perdoa-me

Perdoem-me, sei que doi Perdoem-me, sei que destruí o indestrutivel Perdoem-me, o que magoa inflama em ardor De raiva, numa negra labareda horrivel Quantas vezes me disseram Para pensar antes de dizer Perdoem-me por me esquecer E por vos ter feito sofrer Peço-vos, imploro-vos Ponho-me de joelhos, Perante vocês como submisso Peço perdão meus amigos, amo-vos Preciso de vocês Por isso peço-vos de coração Pela dor que vos causei Com sangue na face e nas mãos Imploro-vos perdão POR FAVOR PERDOEM-ME!

O Caminhante

Caminho, fugitivo, perdido no deserto, abafado pela poeira, o sol quente queima-me a pele dos pulsos, pois é a única parte do meu manto de seda vermelha que ele nao cobre. Massacro as minhas pernas contra o chão, destruo o segmento das minhas forças humanas. Deixo oiro e prata para trás, deixo cortesãs e cortesãos, deixo amantes, deixo um trono, uma coroa, deixo tudo menos o desejo de voltar. Olho o Horizonte em Este, como é belo, o deserto estende-se diante do meu olhar, como um oceano de areia e pedra, caminho, caminho sem caminho, apenas com desejo de ir para Este e deixar tudo para trás.