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A mostrar mensagens de abril, 2010

Gota de amor ( sinfonia negra)

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Um desejo infinito de desaparecer De criar em mim o nada Um grito de dor, Que guardo na garganta, uma do desesperada Mais que uma rua fria em noites sem lua Onde monstros procuram o meu sangue Derramem sobre mim a morte Pois neste ser que caminha entre as poças de chuva Já não existe amor nem coração Pois neste ser, já há muito que se desvaneceu o sorriso Levem-me perante o olhar do senhor Que se debate de dor Vendo meu eterno sofrimento Mãos agarram-me Despejo neles toda a minha indiferencia Rasguem-me as roupas Devorem-me o corpo Rompam-me a minha só e esmagada alma Caem-me lágrimas das faces Sinto-me tão solitário Nesta infinita solidão Onde só me encontro Então… Como uma luz nocturna Como um brilho de lua Apareces, de negro protegendo Corvo, porque salva o pardal? Deixai correr o mortífero sacrifício Deixai o puro ser levado pelo mal Então…. Que de teus lábios surgem doces melodias de afectos Palavras que reconstroem o

Humanos

Eles tentam entender o quem nos torna perfeitos Eu direi num grito gelado O que me torna humano Seres como nós choram e sangram Somos Deuses Que caíram na terra para a conservar Nos braços do amor Somos rebeldes Somos revolucionários Fazemos os outros seres serem menos Poeira de um pano Somos o vento que as empurra Somos o fogo de uma ave a voar além-mar Somos a água que eles bebem A terra que os suporta Seres vividos Queremos ser ouvidos Por isso quebramos as correntes da fraqueza Somos aqueles que quando não há caminho Abrimo-lo com as garras invisíveis Ha ! Gritem irmãos Somos os Deuses Ha ! Humanos unidos Somos aqueles que mesmo entre quatro paredes aprisionados Criamos uma revolução Que mesmo sós conseguimos suportar a sede e a fome Somos os que aprendem com os erros Não os evitando Somos os imperfeitos perfeitos Somos Humanos Quando o mundo cai sobre nós Choramos, gritamos Mas no fim a lâmina desembainha-mos Ha! Somos os que gritam ao