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Um poema que eu fiz, traduzido em inglês para o meu amigo americano, o Nick, ler, em baixo está o poema traduzido e os outros dois que eu lhe dediquei, mas que ainda não estão traduzidos. Esta versão da música "Estrela da tarde" de Carlos do Carmo, pertence aos  Amor Electro


O Homem de chapéu

Um anjo caiu, como uma pluma,
Celestial e limpo, como um magnifico arcanjo,
Falmejante e ardente, cintilante,
Como Ezequiel de diamante, este que vou desejando,
Como Teresa desejou a espada do anjo,
Tiraste-me da escuridão,
Essa que atormentava alma e coração,
Congelando-o,
Mas tu derreteste-o, com as tuas palavras melosas,
Fizeste-me acreditar que melhores tempos virão,

És a minha luz, no meio do negro mundo,
Criatura luminosa; és os espinhos das negras rosas,
Tu que vens e me iluminas o caminho, bebo das tuas palavras,
E a meio da noite foges, com quem amas, deixando o poeta em solidão,
No telhado da casa vendo a lua, cegando em deagraça nestas linhas,
Neste terror, nesta escuridão,
Há! Meu amante angelical, cravando em mim a luxuria, e deixando-me,
Só frio, insaciado, a congelar,
No medo da noite a sobresaltar

Não me deixes de novo, vem tomar o que te pertence,
Toma-me em ti, e penetra em essa espada no peito,
Cala-me os labios, e faz arder em mimo teu fogo,
Não deixes que este fogo se deixe apagar, tem mesericórdia,
Ouve a minha tenebrosa prece!



O anjo da morte

Não sou chuva
Nem manhã que manhece fria
Não sou ocre ou sombrio
Sou sim quem  vagueia no lusco-fusco
Buscando ans pernas da noite,
Uma Musa encarnada, rubra, rubi,
Granada viril que se explode na imensidão
Desse caminho chamado pecado

Sou quem sofre com a tua fugida
Com a tus busca por prazer se não em mim
Sou a quem a cabeça doi estourando em fernezim
Matas-me, flagelas-me, sicidas-me, a morte és tu,
Vestido com o manto do pecado de Belial
Sangue derramas em teu nome, Deus de ti
Deus de mim, que me chicoteio, em tua sombra celestial

Sou o beijo que não deste,
Sou o corpo que não tocaste,
O sangue e carne que não tomaste
O imortal que renegaste
O sofredor que não matas-te,
Deste-me sim esperanaçs e desejos
De refinadas noites suadas, e beijos
Mas em sonhos, eu sou teu, e possuis-me
Como um leão saindo dos braços do fogo para me devorar

O demónio da luxuria

Sois sanguinário
Ser encarnado, de carne e osso
De força e esforço
Vestido e despido de loucura e suor
Rasgando a carne de desejosos,
E eu que sou a sombra do medo,
Congelo na ru vendo-te queimando
E eu, minha alma, meu puro coração
Ardendo, em labaredas de suicidio pudor
Querendo e ambicionando,
Que essa espada tão chamejante
Me tenha , com essa insanidade
Com essa liberdade, metamorfose
De corvo me torno borboleta,
Mas rapidamente a horiibilidade
Dá lugar à beleza, e tu viras as costas
A quem te quer tanto,
Hai! Morro morte de imortal
Sem inicio ou final,
Rejeição eu sofro nas tuas mãos
Meu anjo, meu doce e amargo ser
Com tão doce coração!




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