Espelho meu
Num espelho encontro-te, o meu outro eu
Perco-me em mim destruindo o indestrutível
Criando o recriado,
Vendo e revendo o invisível
Nesse espelho, encontro os braços desse meu eu
Que se enrolam em mim sufocando o meu respirar
Nele encontro dor e terror, o negro de mim
Nele encontro a minha escuridão, sem lágrimas para iluminar
Sinto-me bem, vendo que me perco na crueldade
Sentido que me levas para um mundo de desespero e angústia
Onde sinto que está o verdadeiro sentir
a verdadeira liberdade
Quem és afinal? Meu outro eu
É o demoníaco, ou o divino?
Neste cântico onde escondo a minha dor ao mundo
Cravo a melancolia neste teu hino
O mundo odeia-te, o mundo odeia-me
Pois somos um e um só num mundo frio, gelado de vidro
Rasga-se a pureza nas nossas mãos, desflorando as flores deste jardim
abrindo os lábios ao vento e soltando um cortante e gélido grito
Então caio, nesse mundo onde tu vives
além dessa barreira de cristal
Espelho meu, diz-me
Quem além de mim possui mais mal?
Que lindo poema!! E olha que não sou chegada...acho que nunca comentei isso... ^ ^
ResponderEliminarComo está moça? Um dia desses eu entro no msn!
Está acompanhando Kuroshitsuji II!?
Oi ra-chan, obrigado, tanto tempo, estou á tua espera no msn. Não consigo ver Kuro 2, tenta entender, sou uma purista!
ResponderEliminarSofiah, cada vez melhor, este poema é lindo! Não admira, veio do coração ne? Lindo, a sério, e mal posso esperar por ler "Espelho Meu"... E claro, comprar a primeiríssima edição! ^ _ ^
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