Gota de amor ( sinfonia negra)

Um desejo infinito de desaparecer De criar em mim o nada Um grito de dor, Que guardo na garganta, uma do desesperada Mais que uma rua fria em noites sem lua Onde monstros procuram o meu sangue Derramem sobre mim a morte Pois neste ser que caminha entre as poças de chuva Já não existe amor nem coração Pois neste ser, já há muito que se desvaneceu o sorriso Levem-me perante o olhar do senhor Que se debate de dor Vendo meu eterno sofrimento Mãos agarram-me Despejo neles toda a minha indiferencia Rasguem-me as roupas Devorem-me o corpo Rompam-me a minha só e esmagada alma Caem-me lágrimas das faces Sinto-me tão solitário Nesta infinita solidão Onde só me encontro Então… Como uma luz nocturna Como um brilho de lua Apareces, de negro protegendo Corvo, porque salva o pardal? Deixai correr o mortífero sacrifício Deixai o puro ser levado pelo mal Então…. Que de teus lábios surgem doces melodias de afectos Palavras que reconstroem o ...