China

Oh, China, se de doce água mel Beberdes do leito esse amor Sedento estou de um dia minha alma partir Para teus montes e vales, no meu coração arde sedento calor Onde as pegadas de sábios Pisaram o chão derretido de histórias para contar Aos ouvidos dos demais que ouvem o que não se ouve Sem poetas de fama literal ou linear De amantes de cabelos negros Decerto nas mãos se encontram as espadas Espadas do meu coração Ho China, onde são fluentes tuas águas? Em tais montanhas elevadas Tal nasce rio negro Tais como seus cabelos ao vento De um Verão onde se dança com este elemento Ho! Se o desejo me mata-se Onde estaria minha alma? Ai? China, minha luz, meu firmamento Ai onde o sol nasce e se instala pacifica a calma Este da minha vida Sol nascente Sois meu amor asiático Meu amante Sois China Um principe de olhos nocturnos Com o seu belo brilho estrelado Que no céu de estrelas é elevado Num véu negro de cabelos brilhantes Como ondas do Oceano, onde ...