Europa




Nascida de num embrião de Aço e Carvão
Desenvolvida num feto de oiro e fogo
Filha de desejada união
Da mente do homem foste imaginada
Para da paz e passividade criares a instauração

Sentaram-se no trono de César
E os homens da guerra decidiram a tua criação
Vestiram-te de pano azul de seda
Com doze estrelas doiradas da perfeição
Dos Deuses as estrelas contadas

Ainda montas o toiro pálido do viril Deus
Filha de Agenor, filha de fenícia
Desejada pelos homens assim como por Zeus
Foste pelo Deus amada,
E pelos homens criada

Deitas-te no velho Atlântico mar
Mulher ardente, de corpo feito, despida
Antes formosa e moça
Agora morres em velhice e fadiga
Cansada das guerras
Que te desflorou,
Fazendo o mar sangrar

Europa, Europa, tua morte nas mãos
Ceifada serás pelas mãos dos que te criou
Por quem de veludo e oiro te vestiu
Sangras na guerra sanguinária
O teu império muito durou

Mas jamais durará...






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