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A mostrar mensagens de novembro, 2011

Fado, o canto de Portugal

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O Fado Vem do coração como uma eterna paixão Mata quem o canta Mas dá vida a quem ouvindo se encanta O Fado É mais que um tom e uma voz Mais que uma guitarra chorando de pranto Mais que uma melodia divina dos céus chorosos É  voz de um povo que eu amo tanto O fado é a voz dos marinheiros que choram de saudade Das senhoras do negro, Damas do amor e da tristeza É o canto do povo dos mares e da liberdade O Fado É dos lusos eternos é desde as águas de cetim da Lisboa nua Aos campos Alentejanos de oiro Até à negrura antiga do Norte filho da lua É das vitórias de Gama Das epopeias de Camões Aos milagres dos Reis Aos encarnados cravos de revolução A eternidade de um povo divinizado Por Deus abençoado É  a força de todas as vozes Um canto que chega ao coração Cravando no peito força e amor De todos aqueles que aqui se unem De todos os portugueses É aqui que a primavera nasce com mais floreados O Verão com mais luminosidade O inverno com mais beleza O

Europa

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Nascida de num embrião de Aço e Carvão Desenvolvida num feto de oiro e fogo Filha de desejada união Da mente do homem foste imaginada Para da paz e passividade criares a instauração Sentaram-se no trono de César E os homens da guerra decidiram a tua criação Vestiram-te de pano azul de seda Com doze estrelas doiradas da perfeição Dos Deuses as estrelas contadas Ainda montas o toiro pálido do viril Deus Filha de Agenor, filha de fenícia Desejada pelos homens assim como por Zeus Foste pelo Deus amada, E pelos homens criada Deitas-te no velho Atlântico mar Mulher ardente, de corpo feito, despida Antes formosa e moça Agora morres em velhice e fadiga Cansada das guerras Que te desflorou, Fazendo o mar sangrar Europa, Europa, tua morte nas mãos Ceifada serás pelas mãos dos que te criou Por quem de veludo e oiro te vestiu Sangras na guerra sanguinária O teu império muito durou Mas jamais durará...