Os estrangeiros do sudoeste

Nestes ultimos dias a cidade tem-se enchido de homens com vestes brancas e castanhas, de rosto tapado apenas vendo-se os olhos grandes, pestanudos e com um leve risco negro, olhos que os caracterizavam, as vestes eram largas e esvoaçavam com o vento.
Falavam de uma maneira pausada no entanto não totalmente serena, havia calor nas suas palavras, eram directos no entanto pensavam no que diziam, mas não ficavam muito tempo a meditar no que dizer.
De tempos em tempos pronunciavam o nome do seu Deus, " Aláh", Deus único na sua religião, é incrivel como somos todos humanos no entanto tão diferentes.
Disseram que estavam em viagem pelo conhecimento, e eu apreciei esse motivo, as minhas portas estão abertas a filosofos.
Para pagamento eles deram-me especiarias, jóias e uns tapetes explendurosos, ainda mostraram um pouco da sua cultura dançando danças fogosas e mechidas, não leves como as nossas.
Adorei este conhecimento, tive uma longa conversa com o lider dos andarinhos, Nahan Quasar Warda, significa doce perfume de rosa, converssamos até ao anoitecer, e uma semana depois partiram em direcção ao Sul, mas com intenções de um dia voltar.

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