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A mostrar mensagens de julho, 2011

Dias de Verão

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´ Os dias curtos, Os surdo-mudos de uma peste qualquer A Azia De um Verão sedentário Onde o calor ferve, e a febre crescia Fechado em casa, Seguindo as notas do silencio Repetindo os elogios do sujeito  invisível Uma atmosfera de tédio vazio Onde só e louco rio Vejo imagens a desfazerem-se nos meus olhos Bonecas de cera a derreter Pedras de osso a quebrar-se Fingimentos neste jogo de fantoches Hades de fogo, segredo flamejante de Lucifer Porque nos dias de calor de Verão A água é escaça, E nos nossos lábios escacei-a o frio da razão Caindo em paixões e calores de luxuria Onde só o corpo fala, onde se esquece o coração Porque o homem relembra o que devia ser esquecido, mas esquece o que devia ser relembrado, para não fazer sofrer o coração Pois o homem detesta sofrer, mas esquece de que nenhum se livra da loucura da solidão! Escrevi este poema num momento de total tédio e depressão, onde não havia sequer um som, apenas o desta música que aguça a preguiça e o cansaço. Este tipo d