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A mostrar mensagens de janeiro, 2010

Imortalidade

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Na infiel escuridão, Onde se esconde a verdade A ousada desgraça da minha vida Esta terrível escuridão O frio de uma lápide feita de mármore Onde se esconde segredos De uma vida imortal Deixando de lado As rosas vermelhas que no meu jardim crescem O caminho de um ser Que viu passar gerações Que em paragens quebrou corações A imortalidade parece uma boa ideia Para quem vive com liberdade De um dia saber que vai voar para o seu amado Ao contrário dos imortais Que vêm as plumas brancas caírem Que imortalidade Que morte de maior desespero Desejo a morte Desejo o descanso eterno As lágrimas são frias Pois não mais senti Calor no coração Que mais poderia eu sentir Em gelo, no meio desta solidão Se para os demais isto é sorte Para mim, oro todos os dias A quem ouve lá de cima Pedindo a morte Ho! Caminhante dos trios Trio este que não tem fim Trio este de pecados e tristezas Trio este errante Já não tenho amante Nem ombro onde chorar Não tenho coração Para

Noite arábica

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Um eclipsar de sonhos numa noite de estrelas e lua Se o desejo de ser único contigo Desperta-se-me tal desassossego Eu morreria de sono, Pois o quanto te quero meu amor Um corpo feito de diamante Que reflecte o luar, Que reflecte a negridão da noite Nesse teu liso cabelo negro Os olhos que, com ternura, me enchem de amor Sinto-me com calor O fogo ardente que és tu, Perdida nesses teus olhos amarelos flamejantes De oiro, como a tua alma, De mel, Doces e quentes, onde se encontra um paraíso de mel e oiro Sois bondoso meu anjo Sois único no céu e terra No Cosmo no infinito mar e nessa terra Fazei-me Deusa Apenas tua meu arcanjo que voltais da guerra Nesta noite, será apenas para ambos Apenas para o doce aroma das rosas brancas Apenas para a noite ao luar prateado, Para as doiradas estrelas dos teus luminosos olhos Será apenas para o branco dos lençóis de seda Nesta varanda em que eu e tu nos perdemos Abraços, beijos leves de serenidad

Deusa minha mãe

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Do seio da natureza nasci Graças a uma Deusa cresci Comparo-te á doce virgem Maria Comparo-te á carinhosa mãe de Krishna Sofredora mulher, que descanso não te dou Desde que nasci, luz viste em mim Dizes que sou pura, que atraio os maus e os pecadores Mãe doce que me acompanha até ao fim Diz-se que amor não há como o de mãe Então como me explicam o facto de eu te amar tanto? Tens sido tu a proteger-me Agora quero ser eu a deitar-te no meu manto Mãe, quero ter força para te agarrar quando fores a cair Como me fazias em criança Sempre me serviste com um sorriso nos lábios Agora quero dar-te a minha bonança Esperança, mãe, é o que vejo em ti Eu sei que às vezes chorava Ferias-me, tal como tu choravas quando te feria Mas mãe, como aprenderia sem isso? No céu concordamos nosso amor Agora quero ter-te a meu lado para aprender Aprender o que é isso, o amor Aprender porque o teu abraço me proporciona calor Amo-te, amo-te tanto que qua

Meu arcanjo do céu

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Quando o mundo entra em negridão Sem raio de sol, sem amor no coração Onde o amor se extingue Onde a paz é ilusão Quando a discórdia entra nas mentes Assim estava Num recanto sentada Chorando, não vendo para além do negro nada Cega pela tristeza do passado Sem mais esperança No momento em que o desespero se instalava Tu chegaste com manto e espada, com bonança Ergueste os braços, e a tempestade parou Falaste, e o coração encheu-se de amor Olhaste-me nos olhos, e o medo desapareceu Abraçaste-me, e no que era frio, ficou calor Na testa beijaste-me A esperança, nesse momento, regressou A tua mão puxou a minha O meu corpo levantou-se e ergueu-se Tu tiraste-me da escuridão Tu repuseste um sorriso, onde alguém deixou uma lágrima Por isso amo-te, meu anjo do céu mesmo não sendo sangue do meu Pois tu não és só o meu pai verdadeiro, como o arcanjo mais puro e belo, que pode vir salvar-me, lá de cima!

Oriental

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Num beijo leve de uma borboleta Numa pétala de rosa branca Pura e bela, como a pele de um príncipe Esses sonhos são meus, Se nos olhos me perdesse Seria a Maior riqueza Nesses lábios teus Meu guerreiro de olhos prateados Que me afundaste nessas profundezas Ho! Me afundaste, meu príncipe Quero que voltes, meu amor Para me perder em ti, No teu corpo calor Tu que autentificas o meu ser Tornando-o o mais belo Tu que me dás o doce fruto da eternidade Dos teus lábios nunca me fizeste sofrer Sempre amor me apresentaste e despertaste Vivendo na paixão das montanhas E na verdade Nos teus braços sempre fui feliz Quero voltar a ter os teus braços em volta de mim Ho vento, traz-me o meu guerreiro de cabelos negros Traz-me a visão que nunca mais vi Com lamina na mão lutas e sofres Quero te acariciar nos meus braços de novo E afundar-me de novo Nesses olhos rasgados e finos Que vêem o mundo na perspectiva do amor Canto ao ar estes hinos Para que te tragam de volta meu amante

Atlântida

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Há muitos milénios atrás, ainda no tempo antigo, muito antes das pirâmides do Egipto, para além das colunas de Hércules, um grande povo existiu, um povo mais avançado que os Persas, mais inteligentes que o s egípcios, mais fortes que os gregos, uma potencia mundial capaz de ter tudo o que queria, este grande povo situava-se num continente em pleno mar Atlântico, esse continente era Atlântida. Em cerca de 355 A. C. , um grande Filosofo grego, de nome Platão, falou num dos seus diálogos com os seus personagens, Ttimeus e Critias, num continente de nome Atlântida. Um povo muito desenvolvido, com uma energia única e totalmente inovadora, super desenvolvidos e avançados para essa era, muitos escritos dizem até que já tinham tecnologias idênticas a algumas nossas. Platão descrevia-a como feita de anéis alternados de água e terra com um palácio no meio, ou até mesmo um templo dedicado a Poseidon, com campos verdes e templos espalhados por todo o arquipélago gigante, um verdadeiro paraíso no